MUDANÇAS

Lula demite ‘número 2’ do Ministério das Cidades; Hildo Rocha diz que não sabia

Ex-deputado federal Hildo Rocha (MDB-MA) era secretário-executivo do Ministério das Cidades; exonerado do cargo, ele disse que não sabe o motivo

Por O TEMPO Brasília
Publicado em 12 de janeiro de 2024 | 14:32
 
 
 
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O secretário-executivo do Ministério das Cidades, Hildo Rocha, foi exonerado nesta sexta-feira (12) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A demissão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Rocha era o “número 2” da pasta comandada por Jader Filho.

Nos bastidores, relatos dão conta que os dois não estavam se entendendo. O ex-deputado federal pelo MDB do Maranhão e aliado da família Sarney, disse ao blog do jornalista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, que ficou sabendo da demissão pelo DOU e, por isso, não sabe informar o motivo do desligamento.

A reportagem de O TEMPO Brasília entrou em contato com assessoria de imprensa do Ministério das Cidades, com o próprio ministro Jader Filho e com Hildo Rocha, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto. 

O MDB, partido que Jader e Rocha são filiados, se posicionou sobre o assunto. Por meio de nota, a legenda enalteceu o trabalho dele à frente do Ministério das Cidades. O partido disse que ele trabalhou com "enorme competência e lealdade". 

No comunicado ainda, o MDB destaca que Hildo Rocha, como deputado federal, vai coordenar, junto a bancada do partido na Câmara dos Deputados, "os projetos infraconstitucionais" ligados à Reforma Tributária. 

Segunda baixa na semana

A saída de Hildo Rocha representou a segunda demissão no segundo escalão da Esplanada dos Ministérios nesta semana. Na quinta-feira (11), Lula exonerou o “número 2” do Ministério de Minas e Energia, o então secretário-executivo Efrain Cruz. No lugar, nomeou para o cargo Arthur Cerqueira Valério, que era assessor jurídico na pasta.

Efrain havia sido nomeado para ser o “número 2” do MME em março do ano passado, quase 100 dias após o início do terceiro mandato do presidente. Ele foi indicação dos senadores Marcos Rogério (PL-RO) e Davi Alcolumbre (União-AP).

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