O ministro da secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, afirmou nesta segunda-feira (10) que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, quer fazer ‘lives’, mas que o formato e a frequência serão discutidos quando o petista voltar da viagem à China.
“Ainda estamos discutindo o formato, a frequência, a ideia, o dia e o formato”, pontuou ao dizer que as “lives” não vão substituir o contato do presidente com a imprensa ou declarações em eventos públicos.
A declaração a jornalistas ocorreu ao término da reunião ministerial dos 100 dias de governo nesta segunda-feira (10). Em entrevista ao portal 247, veiculado no último domingo (9), Paulo Pimenta havia dito que o presidente faria lives semanais após viagem ao país asiático, e que o governo poderia não “ter a ilusão de achar que a mídia comercial será nossa aliada”.
Nessa segunda-feira, Pimenta voltou atrás. Ele não deu mais detalhes, mas disse que o presidente pode conversar com algum convidado, entre eles algum ministro. Pimenta não cravou se o formato será ao vivo ou gravado
“Ele gosta da ideia de, em determinado momento, se dirigir diretamente a população”, complementou. “Lula vai continuar falando com a imprensa, participando de coletivas. E eventualmente, para tratar de algum tema, que ele esteja a fim de conversar, ele pode fazer (as lives)”, disse o ministro.
Pimenta negou que o objetivo seja de fazer frente ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que fazia “lives” frequentemente às quintas-feiras. O ministro disse também que a TV Brasil, canal oficial do governo, não será utilizado.