Solidariedade

Lula se reúne com família de petista morto em Foz do Iguaçu

Marcelo Arruda foi assassinado em sua festa de aniversário com temática do PT quando um apoiador de Bolsonaro chegou ameaçando os convidados

Por Gabriela Oliva
Publicado em 16 de março de 2023 | 11:57
 
 
 
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou, nesta quinta-feira (16), em Foz do Iguaçu, com a família do guarda municipal Marcelo Arruda, que foi morto em julho de 2022, durante sua festa de aniversário com temática do PT, por um policial penal apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na reunião, Lula prestou solidariedade a sua viúva de Marcelo, Pâmela Silva, e seus filhos. Segundo o presidente, eles "carregarão a memória e o orgulho do pai", que foi "covardemente assassinado por um ódio que não podemos aceitar". 

Violência ideológica

Segundo testemunhas relataram a jornais locais à época, Arruda celebrava com amigos e familiares na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu (Aresfi), quando o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho invadiu o local gritando “Bolsonaro” e “mito”.

Conforme o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil do Paraná, as testemunhas contaram que Guaranho era desconhecido de todos e não foi convidado. Ele chegou ao local em um carro e saiu do veículo armado gritando "aqui é Bolsonaro", intimidando os convidados da festa, mesmo acompanhado da esposa e de uma criança de colo

A esposa de Arruda se identificou como policial civil e mostrou o distintivo, o que convenceu Guaranho a ir embora, mas ele retornou à festa sozinho depois de 20 minutos, de acordo com o boletim de ocorrência.

Arruda também se identificou como guarda municipal e resolveu pegar a própria arma, quando recebeu os dois primeiros tiros, disparados por Guaranho. Já ferido, o guarda municipal revidou com mais disparos e acertou o policial penal com pelo menos três tiros, ainda segundo o boletim de ocorrência. A esposa do guarda municipal relatou o pânico entre os convidados e o terror do episódio.

Os dois foram socorridos e encaminhados ao Hospital Municipal Padre Germano Lauck. O atirador que matou o petista sobreviveu e foi preso.

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