A viagem do secretário especial de Cultura do governo Bolsonaro, Mario Frias, aos Estados Unidos tem se revelado cada vez mais onerosa aos cofres públicos.
O ex-ator global pediu ressarcimento de um teste de Covid-19, obrigatório para que pudesse viajar a Nova York, no total de R$ 1.849,87.
No Portal da Transparência, o ressarcimento foi requerido pelo servidor “em virtude da exigência de realização de teste molecular diagnóstico para Covid-19”.
Frias, sempre muito crítico com a chamada "mamata" da Lei Rouanet, gastou R$ 78 mil dos cofres públicos para fazer essa viagem de última hora até Nova York, entre os dias 14 e 19 de dezembro.
Só as passagens aéreas custaram R$ 26 mil. O secretário de Cultura recebeu R$ 12,8 mil em diárias.
A justificativa apresentada no Portal da Transparência para a viagem é o atendimento de um convite feito pelo roteirista Bruno Garcia e pelo lutador de jiu jitsu aposentado Renzo Gracie, para “apresentarem um projeto cultural envolvendo produção audiovisual, cultura e esporte”.
Não consta na justificativa mais detalhes sobre a agenda. Em seu perfil no Twitter, o secretário reagiu à imprensa, que expôs os gastos e finalidade da viagem, mas não explicou afinal qual era o objetivo da visita.
Veja as publicações:
Todas as manchetes expostas nas imagens são mentirosas, pois não paguei essa quantia por essa viagem, não viajei de executiva e a finalidade da viagem não foi da forma como colocaram nas inverídicas manchetes.
— MarioFrias (@mfriasoficial) February 10, 2022
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