NOVO CÁLCULO

Previsão do PIB de 2024 pode ser revisto para cima, afirma Haddad

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chamou de modesto a projeção do PIB de 2024 pela equipe econômica e disse que há indicativo de mais crescimento para este ano

Por Manuel Marçal
Publicado em 26 de março de 2024 | 12:44
 
 
 
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (26), que o governo federal pode rever as projeções do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, uma vez que há vários indicadores da área econômica com saldo positivo. 

Como exemplo, listou o aumento do emprego formal, o superávit na balança comercial e a queda da taxa Selic. Atualmente, a previsão do Ministério da Fazenda é que a economia brasileira cresça 2,2% em 2024, com inflação de 3,5%. 

"Eu acredito que com a inflação controlada, taxa de juros declinante, recorde de geração de empregos, vamos anunciar os próximos números do Caged, com superávit na conta externa do Brasil. A balança comercial bateu recorde no ano passado e os dois primeiros meses [de 2024] foram interessantes e promissores. Talvez a área econômica já tenha que rever as projeções modestas de crescimento do PIB nesse ano, como aconteceu no ano passado”, declarou Fernando Haddad. 

Segundo o ministro, agentes do mercado projetaram ano passado crescimento do PIB em 1%, enquanto a equipe econômica do governo federal estimou em 2%. Por fim, o Brasil registrou crescimento de 2,9%. “Podemos repetir eventualmente o bom desempenho da economia brasileira no ano passado. Eu penso que é um cenário muito positivo para repensar o desenvolvimento da indústria do Brasil", completou.

Ainda durante evento no Palácio do Planalto, Fernando Haddad afirmou que o governo federal deve enviar para o Congresso Nacional, até o dia 15 de abril, os projetos de lei de regulamentação da reforma tributária sobre o consumo.

“Trabalhamos intensamente, no ano passado, em leis que vão mudar a cara da indústria brasileira. A primeira é a reforma tributária, cuja regulamentação deve ser encaminhada até 15 de abril para o Congresso Nacional. Temos este ano para aprovar a regulamentação e começar a transição, que será no médio prazo", frisou. 

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