Programa habitacional

'Vamos tirar bolsonaristas escondidos do governo', diz Lula em retomada do MCMV

Presidente da República participou do evento de relançamento do programa Minha Casa, Minha Vida, no município do Recôncavo Baiano, Santo Amaro

Por Gabriela Oliva
Publicado em 14 de fevereiro de 2023 | 19:02
 
 
 
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), falou na tarde desta terça-feira (14) durante evento de recriação do programa Minha Casa, Minha Vida, no município do Recôncavo Baiano, Santo Amaro. Durante a solenidade, o mandatário disse que vai tirar todos os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) do governo.

"Nós estamos a apenas 45 dias no governo. A gente ainda não conseguoiu montar as equipes que a gente tem que montar. Nós temos que tirar os bolsonaristas que estão escondidos às pencas. E a responsabilidade de tirar deles é do ministros a Casa Civil, Rui Costa", afirmou.

Na solenidade, Lula assinou uma medida provisória (MP) que retoma a iniciativa habitacional. A viagem do petista à Bahia inicia uma série de agendas em que o presidente da República visitará estados para lançar ou reinaugurar obras e programas.  

"A roda gigante deste país começa a girar a partir de hoje (...) se preparem que a partir de hoje eu vou começar a viajar o Brasil com meus ministros, vamos visitar cidades e estados, para que todas as obras paralisadas voltem a ser construídas", enfatizou. 

Estiveram presentes no evento a presidente da Caixa, Rita Serrano, os ministros Jader Filho (Cidades) e Rui Costa (Casa Civil), o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, entre outras autoridades.

Nova fase do MCMV

A nova fase do programa tem como meta financiar, até 2026, dois milhões de moradias. A iniciativa, criada em 2009, deixou de existir em 2020, segundo ano do governo Bolsonaro. Na ocasião, o Minha Casa, Minha Vida foi substituido pelo Programa Casa Verde Amarela.

Nesta terça-feira (14), foi confirmado o retorno da faixa um do programa, que atende famílias com renda bruta de até R$ 2.640 (antes, a renda exigida era de R$ 1.800). Segundo o Palácio do Planalto, a ideia é de que até 50% das unidades financiadas e subsidiadas sejam destinadas a esse grupo.

O programa também poderá abranger famílias em situação de rua e contará com a ampliação da inclusão da locação social.

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