Suplente

Kalil desarma CPI de olho em vaga 

Redação O Tempo


Publicado em 29 de abril de 2014 | 22:50
 
 
 
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Depois de ajudar a recolher assinaturas para instalar a CPI do Mineirão, o presidente do Atlético, Alexandre Kalil, recuou e vai levar ao governo do Estado a proposta de formação de uma comissão especial para discutir a gestão e operação do estádio. A motivação do gestor alvinegro seria não desagradar o Executivo e receber o convite para ser o primeiro suplente do provável candidato ao Senado, Antonio Anastasia (PSDB).

Na semana passada, Kalil foi à Assembleia pedir ajuda ao deputado Rogério Correia (PT) para liberar os R$ 54 milhões da venda do jogador Bernard, que está retido na Fazenda Nacional. Além disso, Kalil também pediu a Correia e ao deputado Sávio Souza Cruz (PMDB), que suspendam o processo de recolhimento de assinaturas para a CPI do Mineirão.

De acordo com os deputados, Kalil vai levar ao governo uma saída “despolitizada”. A ideia é formar uma comissão especial com representantes do Atlético, Cruzeiro, oposição, base e Minas Arena. No entanto, o grupo só iniciaria seus trabalhos após as eleições. “Kalil não quer que a questão do Mineirão seja contaminada pelo ano eleitoral. Estamos aguardando que ele traga a resposta do governo. Ainda não sabemos se ele já conversou com o Executivo”, disse Souza Cruz.

Se quiser ser o primeiro na linha sucessória de Anastasia, Kalil terá que superar a concorrência de Alexandre Silveira (PSD), que foi convidado para segurar o apoio do PSD ao PSDB em Minas. A CPI do Mineirão já tem 25 assinaturas e só falta uma para a sua instalação. (Guilherme Reis)

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