Sem postura enérgica

Kalil: 'Se é para fechar, fecho o Anel antes do aeroporto do Carlos Prates'

Prefeito de Belo Horizonte rechaçou a hipótese de fechar o aeroporto após a tragédia que vitimou quatro pessoas em 21 de outubro


Publicado em 21 de novembro de 2019 | 09:50
 
 
 
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Passado exato um mês após a queda de um avião que deixou quatro mortos no bairro Caiçara, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, rechaçou, em entrevista concedida à Rádio Super, a possibilidade de fechar o aeroporto do Carlos Prates. O chefe do executivo do município afirmou que, se for pegar por essa métrica, é necessário fechar o Anel Rodoviário primeiro, uma vez que pelo menos 40 pessoas morreram na rodovia este ano. 

"Quando passou um jato na avenida e acertou um terminal de cargas, alguém ouviu falar em fechar Congonhas (referindo-se ao acidente do voo 3054 da Tam, ocorrido em 2007). Se vamos fechar o aeroporto, vamos fechar o Anel Rodoviário primeiro, porque este ano morreram 40", afirmou Kalil.

Ainda segundo o prefeito, antes de tomar qualquer medida enérgica, a prefeitura optará por fiscalizar com mais afinco na região e evitar.

"Não vamos começar a fechar as coisas. Temos, sim, que fiscalizar, em vez dessa visão simplória. Quantas pessoas trabalham naquele aeroporto? Vamos jogar para a rua? Não é assim que se faz. Se for pra fechar algo que mata, vamos fechar o Anel", completou.

 

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