Com a recusa do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), de se filiar ao PSD para concorrer à Presidência da República, o presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, admitiu buscar um novo nome para a disputa. Ele ressaltou, porém, que debates serão feitos e é “muito prematuro” cravar quem será o candidato.
“Eu acho que não se discute nomes agora porque é muito prematuro”, disse Kassab nesta segunda-feira (28), após evento do PSD em São Paulo. Ainda assim, ele dá como certo o plano de ter um candidato próprio do partido à Presidência.
“O PSD está muito tranquilo, teremos uma candidatura própria à Presidência da República. Assim como tivemos o momento do Rodrigo Pacheco, que foi discutido internamente no partido antes de apresentar o seu nome, depois tivemos o momento do Eduardo Leite, e agora vamos preparar o momento de uma nova candidatura que com certeza será apresentada”, disse.
Apesar de não cravar a nova escolha do partido, uma alternativa considerada pelo PSD é o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung, que tem demonstrado empolgação com a possibilidade eleitoral.
A decisão de Leite foi comunicada a Kassab no domingo (27), e o presidente do PSD disse respeitar. “Nós vamos ter uma candidatura própria. Quero desejar boa sorte ao Eduardo Leite, ele é jovem, bem preparado. Não é fácil sua decisão de deixar um partido que ele está militando há tantos anos. Não é porque ele não aceitou o nosso convite que não vamos deixar de formular cumprimentos”, disse Kassab.
Leite foi o plano B do PSD. Antes, Kassab tentou convencer o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a se candidatar para chefiar o Palácio do Planalto. O senador, no entanto, recusou o convite, alegando que se dedicaria ao cargo legislativo.
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