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Lula agradece a petista que ficou preso por agredir adversário em 2018

Ex-presidente disse que Maninho ficou detido sete meses, acusado de tentativa de homicídio, para defendê-lo

Por O TEMPO Brasília
Publicado em 09 de julho de 2022 | 17:02
 
 
 
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) agradeceu neste sábado (9), em Diadema, a um petista que ficou preso por sete meses, acusado de tentativa de homicídio, por empurrar um adversário do ex-presidente na porta do instituto Lula em 2018.

"Aqui tem um companheiro que eu vi, o companheiro Maninho que, por me defender, ele ficou preso sete meses porque resolveu não permitir que um cara ficasse me xingando na porta do instituto (...). Então maninho eu quero em teu nome agradecer a toda solidariedade do povo de Diadema porque foi o Maninho, o filho dele, que tiveram nessa batalha", disse Lula em evento na cidade.

Em 5 de abril de 2018, o ex-vereador manuel Eduardo Marinho, o Maninho, foi preso preventivamente e levado para o presídio de Tremembé, no interior de São Paulo, por agredir o empresário Carlos Alberto Bettoni. A vítima estava gritando ofesnas contra o PT à frente do instituto Lula, quando foi empurrada por Maninho e bateu a cabeça em um caminhão que passava pelo local. O empresário chegou a ficar internado até o final daquele mês, em razão da lesão na cabeça.

O Ministério Público processou Maninho e o filho por tentativa de homicídio por motivo torpe e cruel. Ele e seu filho, porém, foram soltos em dezembro de 2018 pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A Corte determinou medidas alternativas, como o comparecimento periódico à Justiça.

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