7 de setembro

Manifestantes dizem que vão seguir protocolos contra Covid-19 em BH

Organizadores de atos contrários e favoráveis à Bolsonaro listaram as orientações que estão passando às pessoas que queiram participar dos protestos em BH

Por Franco Malheiro
Publicado em 06 de setembro de 2021 | 16:44
 
 
 
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Os grupos (pró e contra Bolsonaro) que organizam as manifestações em Belo Horizonte, marcadas para esta terça-feira (7), feriado do Dia da Independência, passaram orientações aos manifestantes sobre medidas de segurança a serem adotadas para diminuir os riscos de transmissão da Covid-19 durante os protestos. 

No Grito dos Excluídos, ato organizado por movimentos ligados à esquerda e contrários ao Bolsonaro, marcado para às 10h na Praça Afonso Arinos, os organizadores são mais incivos na recomendação. Uma lista de medidas a serem tomadas, tanto na questão sanitária como também para evitar atos de violência e confrontos, foi divulgada e compartilhada pela a organização.

Manter o distanciamento social recomendado pela OMS, uso de máscaras e álcool gel; manter a hidratação; não responder à provações e  andar sempre em grupo são uma das recomendções compartilhadas entre os manifestantes adeptos ao protesto. 

Já no protesto favorável ao presidente, marcado para às 10h, saindo do Mineirão, rumo a Praça da Liberdade, os organizadores afirmaram que passam a recomendações da Prefeitura aos manifestantes que perguntam. 

“Não temos uma divulgação sobre isso porque todos já sabem o que devem fazer”, afirmou Raquel Morato, presidente do movimento Conservadores Em Ação, um dos dez grupos que estão à frente da organização das manifestações bolsonaristas em BH.

Diferente da organização das Caravanas, também organizadas por movimentos de direita para levarem manifestantes bolsonaristas a São Paulo e Brasília, que elaboraram uma lista de medidas. Segundo os organizadores, só será permitida a entrada nos ônibus de pessoas com máscara, o alcool em gel será distribuído e também a temperatura de todos será aferida.

Atuação da PM

A respeito do seguimento das diretrizes de enfrentamento à pandemia de COVID-19, o chefe do Estado Maior da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Eduardo Felisberto Alves disse que a PM fará o possível para orientar os manifestantes. 

“Aquilo que a polícia puder orientar, ela vai orientar, podem ter certeza. Mas o cidadão dentro de uma manifestação muitas vezes está ali sem ser observado. Às vezes você vai ver gente sem máscara lá no meio do povo, pode acontecer, mas aquilo que tiver ao nosso alcance para poder orientar com certeza nós faremos”.

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