Cogitada para concorrer ao Senado pelo Rio Grande do Sul, a ex-deputada federal Manuela D'Ávila (PCdoB-RS) descartou o a intenção de disputar algum cargo público nas eleições de outubro deste ano.
Ela concorreu no pleito de 2018 como candidata a vice-presidente na chapa de Fernando Haddad (PT) e em 2020 ao cargo de prefeita de Porto Alegre (RS), mas foi derrotada nas duas oportunidades,o que classificou como "processos duros e violentos" para ela e para a família.
D'Ávila disse, neste sábado (28), que trabalhou e sempre se colocou à disposição de dirigentes partidários para construir um "palanque unitário" em favor do pré-candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Mas, de acordo com ela, o plano, "infelizmente, não se materializou".
"Há dois anos tenho dito que não tenho pretensão de concorrer a nenhum cargo eletivo em 2022. Não desisti de nenhuma disputa, portanto, pelo simples fato de que nunca afirmei que estaria nela", afirmou, acrescentando saber "da importância desse processo eleitoral" e entender a expectativa criada a partir de convites que recebeu.
Fora das eleições, a ex-deputada destacou a intenção da fazer campanha para derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentaerá a reeleição e é colocado nas pesquisas de intenção de votos como o maior adversário eleitoral de Lula.
"Sou militante política muito antes de ter mandato e continuei sendo depois deles. Afinal, Não são os mandatos que me fizeram militante: são nossas causas, nossos sonhos de justiça e liberdade. é isso q fará com que eu esteja na luta, junto com cada um e cada uma de vocês, para que derrotemos o Bolsonarismo lá e aqui. Sei que venceremos", frisou.
Veja a íntegra da declaração de Mnauela D'Ávila no Twitter:
Gosto de falar com vocês aqui, esse espaço de afeto e luta que construímos.
— Manuela (@ManuelaDavila) May 28, 2022
Há dois anos tenho dito que não tenho pretensão de concorrer a nenhum cargo eletivo em 2022.
Não desisti de nenhuma disputa, portanto, pelo simples fato de que nunca afirmei que estaria nela.
D'Ávila foi convidada para ser candidata ao Senado em março pelo pré-candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul, Edegar Pretto. Antes do comunicado no Twitter, ela anunciou ao partido que não aceitaria o convite na sexta-feira (27) justificando ser alvo de violência política e temer pega segurança de sua família.
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