A ex-ministra e ex-senadora Marina Silva se solidarizou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após o episódio em que o carro do petista foi cercado por manifestantes favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro (PL) em Campinas, na quinta-feira. O episódio gerou polêmica não apenas pelo cerco mas pelo fato de um segurança do ex-presidente - um militar cedido pelo governo para a escolta - portar uma submetralhadora.
"Inadmissível o que aconteceu nesta manhã em Campinas. Isso não é política. É um ato de covardia. Me solidarizo com o pré-candidato @lulaoficial. Não se pode permitir que a violência política integre o processo eleitoral como tática para chegar ao poder", disse Marina Silva.
A ex-senadora ainda afirmou que é preciso que se cuide da integridade dos pré-candidatos nesta disputa eleitoral.
"As autoridades responsáveis pela segurança pública no país precisam agir com prontidão para evitar que tais cenas se repitam daqui em diante. A integridade física e a vida d@s pré-candidat@s também estão sob suas responsabilidades", afirmou.
Apesar de seu partido, a Rede, ter anunciado apoio a Lula, Marina e outros membros do partido resistem em atuar ao lado de Lula. Esse grupo hoje está mais propenso a anunciar apoio parcial informal ao ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT). Por causa disso, Marina não participou do ato de aliança com o petista.
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