Mateus Simões diz que Novo é de direita, mas não está vinculado a Bolsonaro

O vice-governador mineiro, Mateus Simões (Novo), afirma que o partido de Romeu Zema é de direita, mas que isso não significa um alinhamento automático com os candidatos do ex-presidente. Ele participou do quadro Café com Política na FM O TEMPO 91,7, nesta sexta-feira (22) e falou sobre o assunto.

“Ninguém tem dúvida que o Novo é um partido de direita e, portanto, ele não estará junto com o PT, PSOL ou com o PC do B nas eleições. Isso não significa que os nossos candidatos são os candidatos do presidente Bolsonaro. Eu posso dar vários exemplos em que isso é bem evidente. Por exemplo, em Belo Horizonte, nós temos um nome colocado na disputa, o da secretária Luísa Barreto. O presidente Bolsonaro tem outro nome colocado, o do deputado Bruno Engler”, diz. 

O vice de Zema lembrou, no entanto, que existem locais onde as duas legendas irão caminhar juntas em outubro. “O pré candidato (de Bolsonaro) à Prefeitura de Contagem, por exemplo, deputado Junio Amaral, tem todo apoio do Novo à sua candidatura contra a administração do PT na cidade, que, possivelmente, deve indicar o vice”, destaca.

Mateus Simões diz que o Novo pretende marcar posição com o lançamento de candidaturas de prefeito, vereador ou vice em pelo menos cem cidades mineiras. Ele ainda diz que é necessário impedir a vitória de candidatos de esquerda, mas acha que é preciso fugir da disputa de personalidades entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL).

“A gente acha que isso, de alguma forma prejudica a discussão eleitoral, porque a gente, para de discutir os problemas da cidade e começa a discutir problemas que estão lá em Brasília, longe do município”, conclui.