Aliados acreditam que futuro eleitoral de Pacheco agora será no cenário nacional

Aliados do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), já têm traçado uma possível carreira política para ele que leva em conta planos no cenário nacional. Nas rodas de conversa no Legislativo, parlamentares compartilham a leitura de que se ele fizer um bom trabalho durante os dois anos que comandar a Casa, o caminho “fica mais fácil”. 

Essa jornada, segundo fontes ouvidas pela coluna, começaria com ele tentando novamente a presidência do Senado daqui dois anos. O mandato de senador tem duração de oito anos. Pacheco foi eleito em 2018 e, como vai ocorrer a mudança de legislatura em 2023, ele pode tentar a reeleição para o comando da Casa sem nenhum impedimento jurídico. 

A avaliação é de que durante esse período, o mineiro pode se consolidar como uma liderança nacional do Democratas, principalmente se confirmada a saída do então presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), dos quadros do partido. Com mais espaço em decisões nacionais, automaticamente ele se fortaleceria para além do Estado. 

“Estamos falando de alguém com muitas chances de construir o nome para eleições nacionais, como presidente, vice e como jurista que é, mais pra frente poderia até mesmo ser indicado para um dos tribunais. Fato é que a forma que ele conduzir o Legislativo da melhor forma, vai ter um mundo de possibilidades em 2026”, analisou um aliado.

Antes, os planos do senador era concorrer ao governo de Minas Gerais em 2022. Mas, para conseguir apoio da bancada do PSD na eleição para a presidência do Senado, Pacheco se comprometeu a não disputar o comando do Estado, deixando o caminho livre para o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD).