Câmara

Conselho de Ética deve julgar caso contra deputada mineira na próxima semana

A expectativa é de que o caso seja arquivado

Por Fransciny Alves
Publicado em 04 de março de 2021 | 15:58
 
 
 
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O Conselho de Ética deve analisar, na próxima terça-feira (9), a representação contra a deputada mineira Alê Silva (PSL) por quebra de decoro parlamentar. Ela e outros oito correligionários que fazem parte de uma ala de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foram alvos de processos, apresentados pelo próprio partido ainda em 2019. 

Nesta quinta-feira (4), as ações contra Carlos Jordy (RJ) e Bibo Nunes (RS) foram arquivadas. O entendimento de que não houve quebra de decoro parlamentar dos relatores dos casos, Gilson Marques (Novo-SC) e Tiago Mitraud (Novo-MG), respectivamente, foi seguido pelo restante dos membros do colegiado. 

E, segundo informações de bastidores, Alê Silva deve ter a mesma sorte que os colegas. O caso dela está nas mãos de Flávio Nogueira (PDT-PI). O PSL resolveu protocolar as representações após os políticos criticarem, nas redes sociais e na imprensa, o partido e dirigentes pela desfiliação de Bolsonaro. Isso culminou na disputa pela liderança na Casa. 

Os trabalhos no Conselho de Ética ficaram paralisados de março do ano passado até fevereiro deste ano em função da pandemia da Covid-19. As atividades foram retomadas para julgar, prioritariamente, os casos de Flordelis (PSD-RJ) e Daniel Silveira (PSL-RJ). Ela é acusada de mandar matar o marido e ele publicou um vídeo ameaçando ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

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