É bom que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) se prepare para ser palco de novas polêmicas. Na última sexta-feira, o deputado estadual Coronel Sandro (PSL) nomeou o ativista Caio Bellote como seu novo assessor parlamentar. No currículo de Bellote, confusão é o que não falta. Candidato a uma cadeira na Casa pelo PSL no ano passado, o ativista chegou a ser detido pela polícia, em 2017, acusado de injúria racial em um ato pró-Bolsonaro em Belo Horizonte.
Ex-filiado do DEM e ativista pela volta da monarquia, Bellote participou de movimentos sociais pró-impeachment de Dilma Rousseff e de campanhas do PSDB no passado. Em 2015, foi personagem de uma grande confusão na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, quando impediu, junto de outros manifestantes, a realização de um seminário com a presença do ex-ministro Gilberto Carvalho (PT).