O PSDB deve lançar, nas eleições deste ano, candidatos ao cargo de prefeito em cerca de 400 das 853 prefeituras de Minas Gerais. O número pode chegar a 450 dependendo do cenário em que vai ser realizado o pleito, já que é dado como certo que ele vai ser adiado por causa da pandemia do novo coronavírus. No entanto, ainda não se tem um consenso sobre a data por falta de informações sobre quando vai ser o pico da doença no país.

A preocupação em lançar mais nomes para concorrer um posto no Executivo é por conta de uma nova regra para as eleições de 2020: o fim das coligações partidárias para cargos proporcionais - vereadores. O presidente do partido mineiro e deputado federal, Paulo Abi-Ackel, explica que as novas regras eleitorais mudaram a lógica da organização de chapas, mas ressaltou o foco continua sendo ser a maior sigla do Estado.

“É uma preocupação diferente das últimas eleições municipais, em 2016, em que se abria mão da cabeça de chapa para partidos coligados. Hoje, na maioria dos casos não é mais assim. Como não se pode mais ter coligações, vai ser preciso ter candidatura para prefeito para termos chapa de vereadores mais forte nas cidades”, explicou o tucano. Em função do surto da Covid-19, ainda não se sabe em que data a corrida eleitoral vai ser realizada, o que acaba mudando o planejamento dos candidatos. 

A agremiação vai ter representantes para disputar as prefeituras de cidades-polo do Estado, tendo como prioridade a disputa pela capital mineira. Luisa Barreto (PSDB), que deixou o cargo de secretária-adjunta da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) na última semana, é quem vai para o pleito em Belo Horizonte. As conversas sobre quem vai ocupar o posto de vice na chapa encabeçada por ela, inclusive, vão começar nos próximos dias.