O senhor assumiu nos últimos dias a presidência do PSL em Minas. Qual vai ser sua prioridade? A gente entrou no meio dessa confusão com o intuito de dar uma apaziguada, de tentar dar uma cara nova para o PSL. É tentar trabalhar muito forte com relação aos municípios, buscar eleger o máximo de prefeitos, vices e vereadores possíveis defendendo as causas de combate à corrupção, incentivo às classes de segurança pública, economia liberal, conservadorismo. Deixar claro para a população que (o PSL) é um partido de direita de verdade. Não deixaremos de apoiar o presidente Jair Bolsonaro nas causas em comum que nós defendemos na campanha.
A sigla pretende ter candidatos em quantos dos 853 municípios mineiros? O tempo em que eu assumi a presidência do PSL é curto e estou pedindo para levantar toda a situação do partido, conversando com os possíveis candidatos e as comissões, tendo em vista coisas que vamos dar continuidade e outras não. Mas acredito que o PSL, pelo seu tamanho, pela estrutura e, principalmente, pelas propostas, de 80 a cem prefeitos, a gente tem que, no mínimo, conseguir eleger em Minas.
O PSL vai se prejudicar por conta do partido que o presidente Jair Bolsonaro pretende criar, o Aliança pelo Brasil? Eu já conversei com comissões de 50 municípios e com possíveis candidatos. Desses municípios, um ou dois ficaram em cima do muro, com medo de o PSL perder a força. As pessoas estão muito convictas e acham que, realmente, o novo partido (de Bolsonaro) não sai para as próximas eleições. Também estão muito convictas com as propostas que o PSL defende. Então, as pessoas têm manifestado que não têm motivos para saírem do PSL.