Três perguntas para Weliton Prado

Qual a avaliação do senhor sobre o acordo com o Ministério da Infraestrutura sobre os investimentos no metrô de BH? Vai finalmente sair do papel? Ficou de bom tamanho? Acredito que a melhor oportunidade de sair do papel é agora. Estamos trabalhando e cobrando para que saia. Durante muitos anos, esses investimentos ficaram reféns do ego de alguns partidos e da briga partidária para ver quem seria o “grande” realizador. Defendi, na reunião com o ministro, que o metrô precisa também da ampliação de Contagem até Betim, além da construção do aeródromo de Inhotim, para atender Betim, Divinópolis, Itaúna, entre outras cidades. Temos outras importantes obras de infraestrutura, como o Anel Rodoviário, e as duplicações das BRs 381, 365 e 135, por exemplo. 

O senhor vê alternativas para a reforma da Previdência? O texto do governo vai ser aprovado quando chegar ao plenário? Sou contra a reforma da Previdência proposta pelo governo. Acredito que o governo terá dificuldades para aprovar essa proposta, que é perversa, cruel, não corta os privilégios e acaba com a aposentadoria. Do total de R$ 1,1 trilhão que o governo diz que vai economizar, R$ 715 bilhões sairão dos trabalhadores de baixa renda, que contribuem para o INSS. 

Na semana passada, o seu irmão, o deputado estadual Elismar Prado (PROS-MG) gravou um vídeo musical com críticas ao governador Romeu Zema (Novo). O senhor compartilha dessas ideias? Como tem sido a relação com o governador? Não podemos admitir que a educação integral acabe em Minas. A decisão do governo pegou a todos de surpresa. Temos pais e mães de alunos, diretoras e professores desesperados. O vídeo foi apenas um ato de protesto para que possamos mobilizar a população sobre esse grande absurdo. Não há diálogo com a secretaria, as informações são desencontradas. Fizemos requerimentos, representação ao Ministério Público e vamos acionar a Justiça.