Ministro Silveira diz que 'servidor será poupado' em negociação de dívidas

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, falou sobre as estratégias que estão sendo construídas pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), como alternativa viável para negociação das dívidas de Minas com a União, hoje na casa do R$ 165 bilhões, conforme informações do governo mineiro.

Uma das principais preocupações, de acordo com o ministro, é não penalizar o servidor público para conseguir equilibrar as contas do Estado. "O servidor não plantou e não pode arcar com essa dívida", diz.

“Um governo que não pagou nenhum centavo da dívida pública, apenas colocou o salário dos servidores em dia, e agora quer penalizar esse mesmo servidor. Nós precisamos evitar isso. Já sabemos de tudo isso, e eu falo apenas para que a população tenha clareza do que está acontecendo em Minas Gerais. Mas o servidor será poupado. No que depender de mim, do presidente Lula, da bancada de parlamentares, será poupado”, afirmou.

O ministro foi o entrevistado desta segunda-feira (20) no quadro Café com Política da FM O TEMPO 91,7. Ele afirmou que o Regime de Recuperação Fiscal defendido como solução pela gestão de Romeu Zema (Novo) não é uma alternativa viável e criticou a atuação do governador.

Ele afirmou que é necessário buscar uma solução definitiva para os mineiros e não apenas uma saída para ajudar o atual governo.

Em entrevista à FM O TEMPO, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticou a proposta do governador Romeu Zema de aderir ao Regime de Recuperação Fiscal. Segundo Silveira, o RRF "resolve o problema do governo atual, mas empurra a dívida para frente, criando uma… pic.twitter.com/LI1BDRg0Tz

— O Tempo (@otempo) November 20, 2023

Silveira afirmou que a proposta é abater o total da dívida com a federalização de empresas estatais que o governo mineiro já tenha demonstrado interesse de privatizar, como Codemig e Cemig, e que o restante seja negociado com descontos do governo federal.