Saíram publicadas no "Diário Oficial" da União desta sexta-feira (13) as nomeações dos novos ministros do governo do presidente interino Michel Temer (PMDB), que foram empossados na quinta-feira (12).
Michel temer vai ocupar a Presidência da República durante os 180 dias em que a presidente Dilma Rousseff fica afastada, após votação pelo plenário do Senado, que deu início ao seu processo de impeachment.
No total, serão 23 ministérios, uma a mais do que vinha sendo anunciado pelos aliados de Temer nos bastidores, mas nove a menos do que as 32 pastas que existiam no governo Dilma. O Ministério da Cultura, por exemplo, será incorporado ao Ministério da Educação.
Dentre os novos ministros, há investigados na Operação Lava Jato: o senador Romero Jucá (RR), que assume o Planejamento; o ex-deputado Henrique Eduardo Alves (RN), que volta ao comando do Turismo; e o ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima (BA), que assumirá a Secretaria de Governo. Os dois últimos passam a ter foro privilegiado e, agora, só podem ser investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O ministeriado também chamou a atenção por só ter ministros homens. Está será a primeira vez, desde o governo de Ernesto Geisel (1974-1979), que o quadro ministerial será formado sem nenhuma presença feminina.
Veja quem são os novos ministros do governo de Michel Temer:
Mesmo com pressão, Temer indica pastor
O presidente interino Michel Temer (PMDB) não cedeu à pressão de parlamentares do PSDB, do DEM e de seu próprio partido e decidiu nomear o presidente do PRB e pastor licenciado da Igreja Universal, Marcos Pereira, para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
Agora, Temer irá retirar a importância da pasta. Os três principais braços do ministério, o BNDES, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) serão distribuídos, respectivamente para o Ministério do Planejamento; as Relações Exteriores; e a Presidência.
Atualizada às 8h07