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Pacheco diz que atentado é materialização de intolerância política

Presidente do Congresso disse que líderes políticos devem atuar para combater o ódio

Por O TEMPO Brasília
Publicado em 10 de julho de 2022 | 16:04
 
 
 
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O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD) afirmou que o assassinato de um filiado do PT em uma festa temática de aniversário em Foz do Iguaçu é a "materialização da intolerância política que permeia o Brasil". Pacheco se manifestou sobre o episódio em que o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho invadiu a festa do guarda municipal Marcelo Arruda e o matou em Foz do Iguaçu, no Paraná. Antes de morrer, Marcelo Arruda também disparou. A imprensa local informou que o hospital municipal Germano Lauck confirmou que Guaranho morreu. Porém, a Polícia Civil retificou a informação e diz, agora, que ele está vivo, em estado grave e sob custódia. Um vídeo mostra o momento da invasão e dos tiros. As imagens são fortes.

Testemunhas relatam que o episódio se deu em razão de intolerância política. A Secretaria de Segurança Pública de Foz do Iguaçu também aponta essa como a causa. Bolsonarista, o policial penal teria chegado ao local xingando o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e exaltando o presidente Jair Bolsonaro. Ele foi convencido pela esposa a ir embora, mas voltou armado e cometeu o crime.

"O assassinato de um cidadão, durante a comemoração de seu aniversário com a temática do candidato Lula, é a materialização da intolerância política que permeia o Brasil atual e nos mostra, da pior forma possível, como é viver na barbárie. Devemos todos, especialmente os líderes políticos, lutar para combater este ódio, que vai contra os princípios básicos da vida em família, em sociedade e em uma democracia", disse Rodrigo Pacheco.

O presidente ainda afirmou que "a convivência com o contraditório deve ser mais do que respeitada". "Deve ser preservada e estimulada, pois é dessa forma que podemos, por meio de diálogo e busca de consensos, evoluir para um país melhor. Duas vidas perdidas na tragédia. Meus sentimentos sinceros aos familiares", completou.

Além de Pacheco, diversos outros políticos se manifestaram sobre o assunto, incluindo nove candidatos à Presidência da República. O presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados ainda não se pronunciaram.

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