Presidente do PSL e do futuro União Brasil, que unirá oficialmente o PSL e o DEM em uma única agremiação após aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o deputado federal Luciano Bivar afirma que está conversando com outras legendas e que acredita que a chamada terceira via terá um candidato único que possa ser competitivo. Segundo ele, essa definição vai se dar após os nomes de vários partidos serem colocados inicialmente, no que chamou informalmente de prévias. Segundo ele, o União Brasil apresentará um nome, mas há conversas com o MDB, que tem a senadora Simone Tebet como pré-candidata, com o PSDB, que escolheu o governador de São Paulo, João Doria, e com o Podemos, do ex-ministro Sergio Moro. As declarações foram dadas em entrevista à "CNN Brasil".
"As articulações estão muito boas. Tenho falado muito com o MDB, com o PSDB. Até ultimamente tive uma conversa com o Podemos. Então, eu acho que a tendência é nós termos um candidato único. Mas, de toda sorte, a forma como foi feita essa junção do DEM com o PSL, formamos hoje a maior bancada da Câmara Federal, certamente nós não vamos ser coadjuvantes. Vamos ter uma candidatura própria e é nesse sentido que a gente está trabalhando nesse momento pré-eleitoral", disse.
Questionado sobre a situação do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, que negou ter desistido da pré-candidatura, como chegaram a dizer alguns membros do União Brasil, incluindo o próprio Bivar, o deputado federal afirmou que fica feliz que ele ainda esteja querendo concorrer.
"Mandetta é um quadro qualificadíssimo e o nosso partido, União Brasil, certamente vai apresentar também um candidato para que, nessas prévias que serão regidas pelo público brasileiro, a gente definir qual candidato tem maior viabilidade em defesa da democracia. Porque é isso é a que se presta hoje o União Brasil", disse, antes de reiterar a busca por um nome de consenso.
"Nós temos tido muitas conversas. E eu acredito que essa terceira via, desses partidos que propugnam o mesmo sentimento em defesa da democracia, vamos ter um candidato que vai efetivamente catalizar todas essas forças, o inconsciente coletivo da sociedade, para efetivamente a gente tornar factivel, exequível e segurar esse período tão difícl que passa a nação brasileira com um candidato que tenha serenidade, que tenha determinação, e que, principalmente, brigue pelos princípios sociais e institucionais do nosso país", completou.