O PDT vai anunciar nesta quarta-feira (27) apoio a pré-candidatura de Marcus Pestana (PSDB) a governador de Minas Gerais. O acordo é que Pestana cederá palanque para o candidato a presidente, Ciro Gomes (PDT), e que os pedetistas também indicarão o candidato ao Senado na chapa, que será o vereador de Belo Horizonte, Bruno Miranda (PDT).
“Tomaremos um café e acertaremos as poucas e transponíveis arestas”, afirmou o presidente do PDT em Minas, o deputado federal Mário Heringer, que é candidato à reeleição. "Estamos proseando de forma acelerada!", acrescentou Pestana. A informação sobre o acerto foi publicada inicialmente pelo colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, e confirmada por O TEMPO.
Os dois partidos começaram a conversar sobre uma possível aliança após o candidatodo PSDB indicar que estaria disposto a ceder o palanque para Ciro Gomes, mesmo que os tucanos, nacionalmente, apoiem a candidatura de Simone Tebet à Presidência da República. “Essa foi uma das condições que nos fez aproximar do Pestana. Isso nos aproxima muito”, completou Heringer.
A intenção inicial de Ciro Gomes era fechar uma aliança com o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), que o apoiou nas eleições de 2018. Agora, porém, Kalil fechou aliança com Lula (PT).
Ciro virá a Belo Horizonte no próximo sábado (30) para participar da convenção estadual do PDT, quando a aliança com o PSDB deve ser oficializada.
A aliança com o PDT reforça a posição que Marcus Pestana adotou nas últimas semanas. De acordo com o pré-candidato, não há possibilidade do PSDB desistir de sua pré-candidatura para indicar o jornalista Eduardo Costa (Cidadania) como vice na chapa do governador Romeu Zema (Novo). PSDB e Cidadania são federados e precisam atuar juntos.
PSDB e Novo não chegaram a um acordo para que os tucanos apoiem o governador. A expectativa é que o governo Zema exonere nesta quarta-feira (27) o diretor-geral do DER-MG, Robson Santana Loures, que é ligado ao PSDB, como forma de pressionar o partido e se chegar ao consenso.