Lava Jato

PGR e Petrobras decidem que dinheiro de acordo bilionário vai para educação

Segundo Raquel Dodge, estatal foi vítima do esquema criminoso investigado em operação

Por Estadão Conteúdo
Publicado em 10 de abril de 2019 | 20:24
 
 
 
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Em reunião nesta quarta-feira, 10, a procuradora geral da República, Raquel Dodge, reiterou ao presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, o entendimento de que a estatal foi vítima do esquema criminoso investigado no âmbito da operação Lava Jato. A informação consta de manifestação enviada nesta terça-feira, 9, ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Na reunião, segundo a Secretaria de Comunicação Social da PGR, também foram discutidas medidas a serem adotadas para garantir que o valor pago (R$ 2,5 bilhões) pela empresa como parte do acordo firmado com autoridades dos EUA seja aplicado no Brasil e "em atendimento ao interesse público".

Tanto Raquel quanto Castello Branco entendem ser possível que parte dos recursos seja destinada a programas da área de educação.

Participaram da reunião a secretária da Função Penal Originária no Supremo Tribunal Federal, Raquel Branquinho, e integrantes da assessoria jurídica da Petrobras.

Para cumprir a exigência do acordo - segundo o qual os valores não podem beneficiar de forma direta ou indireta a estatal - a proposta é que o montante seja alocado em rubricas orçamentárias carimbadas, com destinação previamente estabelecida.

Quanto à execução do orçamento, o entendimento é o de que competirá também ao Tribunal de Contas da União "fiscalizar a correta aplicação da verba".

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