Derrotado ainda no primeiro turno da disputa pelo governo de Minas, Pimenta da Veiga (PSDB), teve o voto ‘mais caro” entre os candidatos a governo pelo Estado. O valor é resultado da divisão do montante gasto na campanha pela quantidade de votos angariados nas urnas. O tucano foi votado por 4.240.706 eleitores e gastou, durante os três meses de campanha, o equivalente a R$ 43,1 milhões. No cálculo, cada voto de Pimenta da Veiga saiu a R$ 10,17.
O custo de voto do tucano foi 34 centavos maior que de seu concorrente, o governador eleito Fernando Pimentel (PT). O petista recebeu 5,3 milhões de votos e gastou R$ 52,1 milhões. Portanto, o custo por voto ficou em R$ 9,73. O terceiro colocado no pleito, Tarcísio Delgado (PSB) arrecadou e gastou o mesmo valor: R$ 2,5 milhões. Com 395 mil eleitores, cada voto do socialista saiu a R$ 6,40.
O voto “mais barato” do Estado foi o de Túlio Lopes (PCB). O comunista gastou apenas R$ 1.843,28 durante a campanha eleitoral e recebeu 26.023 votos. O custo de cada voto do candidato do PCB ficou em R$ 0,07. Lopes arrecadou cerca de R$ 15 a mais que gastou. O professor recebeu R$ 1 mil em doação, feita por um apoiador. O restante foi financiado por ele mesmo. A campanha de Cleide Donária (PCO) foi a mais barata dentre os sete candidatos: R$ 1,2 mil. Votada por 7.590 eleitores, a operária teve o segundo voto mais barato: R$ 0,16.
Fidélis Alcântara (PSOL) conseguiu doações de apoiadores e do partido que somaram R$ 17 mil. Quarto colocado no pleito, 67 mil eleitores escolheram o psolista, portanto, o custo de seu voto ficou em R$ 0,26. Cada voto de Eduardo Ferreira (PSDC) ficou em R$ 0,55.