Repercussão

Políticos mineiros repercutem assassinato de petista em Foz do Iguaçu

O governador Romeu Zema, o pré-candidato ao governo de Minas pelo PL, Carlos Viana e o também pré-candidato ao governo Alexandre Kalil (PSD) não comentaram o ocorrido

Por Franco Malheiro
Publicado em 10 de julho de 2022 | 21:13
 
 
 
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Políticos mineiros também comentaram o episódio trágico em Foz de Iguaçu, que terminou, neste sábado, na morte do guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, 50.

O deputado federal Reginaldo Lopes, em seu twitter, classificou tanto Marcelo Arruda quanto o agressor, o policial penal Jorge Guaranho, como “vítimas do ódio disseminado por Bolsonaro.” 

“A paz tem que vencer, o que significa derrotar o fascismo do presidente e sua milícia”, destacou Lopes.

O  deputado petista Rogério Correia também culpabiliza o presidente Jair Bolsonaro e cobrou posicionamento do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP). 

"O principal responsável por esta onda de violência é o discurso de ódio de Bolsonaro. O Parlamento não pode se calar diante do que estar por vir. Com as palavras os presidente da Câmara e do Senado”, destacou o parlamentar. 

Já o deputado Cabo Junio Amaral (PL), apoiador de primeira hora do presidente, disse que o clima de violência vem se acirrando, mas culpa o ex-presidente Lula por alimentar a violência. 

“Infelizmente esse clima se acirra quando Lula agradece um apoiador que tentou matar um opositor o arremessando embaixo de um caminhão, ou mesmo quando se recusa a repudiar a facada sofrida por Bolsonaro em 2018 e ao invés disso levanta suspeitas sobre a veracidade do ocorrido. Qualquer violência, e estímulo à ela, deve ser combatida, inclusive as ocorridas por motivações políticas”, afirmou o parlamentar. Segundo ele, é necessário atenção com esses episódios durante esta eleição. 

Outro político que representa o bolsonarismo em Minas Gerais, o deputado estadual Bruno Engler (PL) entende que a polarização é esperada em qualquer processo eleitoral, mas diz que ela deve ser debatida no mundo das ideias e não com atos violetos. O parlamentar pontua que o PT e o ex-presidente Lula  incentivam esse tipo agressão.

"A gente preocupa e teme que ocorra como 2018 em que o presidente Bolsonaro foi esfaqueado. Você não vai ver o presidente Bolsonaro e nenhum de nós agradecendo e elogiando nenhum apoiador que cometa algum ato de violência, como Lula fez ao parabenizar um vereador que quase matou um manifestante contrário ao Lula", destaca o parlamentar. 

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), também não havia se pronunciado até a publicação desta matéria. 

Pré-candidato ao governo de Minas pelo PL, partido de Bolsonaro, o senador Carlos Viana também foi procurado por meio da assessoria de imprensa e por meio de mensagens, mas ainda não havia respondido.

O ex-prefeito de BH e pré-candidato ao governo, Alexandre Kalil (PSD), que está em aliança política com o PT, também não comentou.

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