Por reajuste salarial, Educação, saúde e segurança vão à ALMG

Os servidores da educação, da saúde e da segurança do Estado de Minas Gerais lotam, nesta quinta-feira (29), as galerias da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), para pressionar o governo Romeu Zema (Novo) por um reajuste salarial. Está na pauta de votação em 2° turno a proposta de revisão salarial de 12,84%, retroativo a 1° de janeiro de 2023, para o magistério público - Projeto de Lei (PL) 822/2023. 

A saúde e a segurança pública reivindicam a extensão dos 12,84% às carreiras. Quando o texto passou pela Comissão de Administração Pública nessa quarta (28), sete emendas propostas para incluir as demais categorias entre os contemplados pela proposta feita por Zema aos servidores da educação foram rejeitadas. Para que as emendas sejam apresentadas em plenário em 2° turno, é necessário um acordo do Colégio de Líderes, o que é, agora, o impasse.

A situação e a oposição ao governo Zema tentam construir um acordo para destravar a pauta de votação da ALMG. Enquanto a base tenta pôr fim à obstrução da oposição ao pré-requisito de adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) da União - PL 767/2023 -, a oposição quer um acordo para estender o reajuste de 12,84% aos demais servidores. 

Enquanto os deputados obstruem a pauta de votação diante da ausência de acordo, os presentes pedem a inversão da pauta. "Inversão! Inversão! Inversão!", gritam, sempre ao fim dos pronunciamentos dos parlamentares. 

Isso porque o pré-requisito para adesão ao RRF é a primeira pauta da ordem do dia, ou seja, o reajuste de 12,84% apenas será votado caso a proposta anterior for também. Para que a inversão de pauta ocorra, um requerimento precisa ser aprovado, mas a maioria da ALMG é da base do governo Zema.