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Raimundo Carreiro deixa o TCU e Anastasia assume vaga na próxima semana

Em votação realizada no Senado, Anastasia teve 52 votos, contra 19 da senadora Kátia Abreu (PP-TO) e 7 do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE)

Por O TEMPO Brasíia
Publicado em 27 de janeiro de 2022 | 08:29
 
 
 
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O ministro Raimundo Carreiro deixou o Tribunal de Contas da União (TCU) nesta quarta-feira (26). Indicado pelo Senado, ele estava na Corte desde 2007. A sua vaga será ocupada semana que vem pelo senador Antonio Anastasia (PSD-MG), que também foi escolhido pelo Senado, em votação realizada mês passado. Anastasia teve 52 votos, contra 19 da senadora Kátia Abreu (PP-TO) e 7 do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). 

Raimundo Carreiro abriu a vaga porque foi aprovado em novembro para o cargo de embaixador do Brasil em Portugal. Como Carreiro havia sido uma indicação do Senado, a vaga deve ser preenchida pela mesma origem.

Carreiro foi Secretário-Geral da Mesa Diretora do Senado por 12 anos antes de chegar ao TCU. Em discurso proferido ao fim da sessão, ele destacou sua trajetória no serviço público - foi secretário e afirmou que a passagem pelo TCU significou a “culminação” da carreira. Ele foi presidente da Corte entre 2017 e 2018, tarefa que considerou seu maior desafio.

“Aqui, nestes últimos 15 anos, tenho me empenhado para cumprir da melhor maneira possível esta função, verdadeira culminação da minha carreira como servidor público”, disse.

Cumpre ao Congresso Nacional escolher seis dos nove ministros do TCU. Os outros três cabem à Presidência da República, sendo que apenas um é de livre indicação do Planalto; as outras duas vagas são reservadas para auditores do tribunal e procuradores do Ministério Público de Contas. Os outros dois nomes do Senado que estão no TCU hoje são o ex-senador Vital do Rêgo e o ex-consultor-geral Bruno Dantas, ambos indicados em 2014.

Os ministros do TCU têm mandato vitalício, com aposentadoria compulsória aos 75 anos de idade. O órgão auxilia o Congresso Nacional na tarefa de fiscalização das finanças públicas. Cabe a ele emitir pareceres sobre as contas anuais apresentadas pelo Executivo, conduzir diligências e auditorias requeridas pelos parlamentares e prestar informações solicitadas pelas Casas ou pelas suas comissões.

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