Marina Silva

‘Reforma institucionaliza abuso’

De acordo com Marina Silva, que recebeu 22 milhões de votos para presidente em 2014, o distritão também deve ser combatido


Publicado em 17 de agosto de 2017 | 03:00
 
 
 
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BRASÍLIA. A ex-senadora Marina Silva (Rede) publicou um vídeo nas redes sociais em que afirma que a reforma política em discussão no Congresso “institucionaliza o abuso do poder econômico” revelado pela operação Lava Jato. Pré-candidata à Presidência da República em 2018, Marina convoca a sociedade a lutar contra a aprovação do fundo eleitoral de R$ 3,6 bilhões e do distritão, novo sistema para a contabilização de votos para deputados e vereadores.

“A crise que estamos enfrentando no Brasil é dramática e já criou muitos problemas para os brasileiros, com 14 milhões de desempregados. E a política, infelizmente, está criando mais problemas do que resolvendo. É o que acontece agora com a dita reforma política, que cria um fundo eleitoral, principalmente para os grandes partidos, de R$ 3,6 bilhões”, disse a ex-senadora.

De acordo com Marina Silva, que recebeu 22 milhões de votos para presidente em 2014, o distritão também deve ser combatido. “Ele facilita a eleição apenas daqueles que já estão consolidados em uma representação política e dificulta muito a eleição de pessoas e segmentos que têm causas e que, dificilmente, conseguiriam sozinhos o número de votos suficientes para se eleger”, afirma.

Contra. Movimentos sociais intensificaram suas publicações contra o fundo bilionário. O Vem Pra Rua criou uma página na internet para informar como devem votar os parlamentares.

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