Reprovação de Bolsonaro sobe a 50%, e aprovação cai para 23%, diz pesquisa Ipec

O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é considerado ruim ou péssimo por metade da população brasileira, indica pesquisa Ipec divulgada nesta quinta-feira (24).

No estudo, 23% acreditam que a gestão do ex-capitão do Exército é ótima ou boa, 26% a consideram regular e 1% não souberam responder. 

Pesquisa Ipec

• Ótimo/bom: 23%
• Regular: 26%
• Ruim/péssimo: 50%
• Não sabe/não respondeu: 1%

O instituto questionou 2.002 pessoas em 141 municípios: "Na sua avaliação, o governo do presidente Jair Bolsonaro está sendo..." e deu como opções “Ótimo”, “bom”, “regular”, “ruim” ou “péssimo”.

O percentual de aprovação é considerado a partir da soma dos itens "ótimo" e "bom", enquanto o de reprovação é calculado a partir das respostas "ruim" ou "péssimo".

O estudo ocorreu entre 17 e 21 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o nível de confiança da pesquisa é de 95%.

Rejeição em alta

Em relação a resultados anteriores, o presidente Jair Bolsonaro está sendo, cada vez mais, rejeitado.

Na última pesquisa, divulgada pelo Ipec em fevereiro deste ano, a gestão do chefe do Executivo era classificada como "ruim ou péssima" por 39% da população – 11 pontos percentuais abaixo da mais recente. 

Pesquisa Ipec de Fevereiro

• Ótimo/bom: 28%
• Regular: 31%
• Ruim/péssimo: 39%
• Não sabe/não respondeu: 2%

Desaprovação

Outra questão posta pela pesquisa é: "E o(a) sr(a) aprova ou desaprova a maneira como o presidente Jair Bolsonaro está governando o Brasil?"

Neste quesito, 66% das pessoas afirmaram desaprovar a forma como Bolsonaro gere o país, enquanto 30% aprovam e 4% não souberam responder.  

Na pesquisa anterior, os valores eram, respectivamente, de 58%, 38% e 5%. 

Confiança

Por fim, os entrevistados também foram questionados sobre a confiança em Jair Bolsonaro. Os resultados foram:

• Confia: 30%
• Não confia: 68%
• Não sabe/não respondeu: 2%

Na comparação com o levantamento divuglado em fevereiro, houve queda na confiança.

À época, 36% confiavam no presidente, 61% não confiavam e 3% não responderam.