O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), afirmou, nesta segunda-feira (19), que o Carnaval de 2024 na capital mineira "foi um sucesso". Ele ainda disse que a segurança foi o ponto forte da festa e agradeceu às forças de segurança por garantirem a integridade dos foliões, principalmente das mulheres. O gestor municipal ainda mencionou que a festa é do povo, e o poder público tem a obrigação de garantir as condições necessárias para que ela aconteça.
"O patrocínio nos ajudou, mas quem fez o Carnaval de Belo Horizonte não fomos nós, foram os carnavalescos, os blocos caricatos, os blocos de rua, as escolas de samba, as pessoas que foram às ruas se divertir, e nós tivemos a obrigação e a responsabilidade de dar a essas pessoas a infraestrutura necessária para que elas pudessem se divertir com segurança”, avaliou o prefeito.
Apesar da recente disputa com o governo de Minas pelos créditos políticos do Carnaval, Fuad agradeceu a estrutura do Estado, que considerou ser fundamental para os bons resultados dos mais de 20 dias de evento.
“A segurança foi o ponto forte do nosso Carnaval, as forças de seguranças estiveram todas unidas para que nós garantíssemos esse Carnaval do povo, houve um trabalho preventivo e ostensivo na questão das mulheres, são pontos fortes desse Carnaval”, elogiou o chefe do Executivo municipal.
Mesmo com diversos pontos positivos, Fuad indicou algumas melhorias que devem ser observadas nos próximos anos, como a questão do credenciamento dos ambulantes, e da quantidade de vendedores nas ruas, que, segundo ele, precisa ser limitada no futuro. Outro ponto de evolução se refere à fiscalização e ao número de banheiros nas ruas, questões que, de acordo com o prefeito, começarão a ser estudadas em breve
"Quem sabe o Fuad não acerta"
Durante a coletiva, chamou a atenção um protesto de servidores da educação na porta da prefeitura. A categoria está em greve e reivindica reajustes salariais que começaram a ser negociados com a PBH no ano passado. Entre as palavras de ordem dos manifestantes, algumas paródias de músicas de Carnaval, como a tradicional "quem sabe um dia a paz vence a guerra", substituída por "quem sabe dessa vez o Fuad não acerta".