Tio de Frederico Pacheco, primo de Aécio Neves (PSDB) que teria recebido R$ 2 milhões em nome do senador tucano segundo a delação premiada dos sócios da JBS, Antônio Carlos Botelho tentou entrar no prédio da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira para acompanhar a situação do sobrinho preso, mas foi impedido.
Antônio Carlos Botelho, tio de Fred, disse que a família está transtornada com as denúncias, mas que crê na inocência do sobrinho. Botelho disse que não considerou a fala de Aécio como ameaçadora e que Fred e Aécio sempre foram muito amigos.
Na gravação incluída na delação premiada de Joesley Batista, Aécio diz ao empresário: “Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do c…”, disse Aécio ao empresário no diálogo em que pede R$ 2 milhões ao dono da JBS sob a justificativa de que precisava da quantia para pagar despesas com sua defesa na Operação Lava Jato.
De acordo com "O Globo", o presidente do PSDB indicou um primo, Frederico Pacheco de Medeiros, para receber o dinheiro. 'Fred' foi diretor da Cemig, nomeado por Aécio, e um dos coordenadores da campanha do tucano a presidente em 2014.