Argentina

Vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner é condenada por corrupção

Ele é acusada de ter chefiado organização criminosa para desviar dinheiro do Estado. No entanto, não será presa, por ter foro privilegiado

Por O TEMPO Brasília
Publicado em 06 de dezembro de 2022 | 17:56
 
 
 
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A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada pela Justiça de seu país nesta terça-feira (6) a 6 anos de prisão. Ela é acusada de ter liderado uma "extraordinária matriz de corrupção" ao lado do marido, Néstor Kirchner (1950-2010), quando os dois governavam o país. No entanto, Cristina não vai ser presa porque tem foro privilegiado. 

O processo apura irregularidades na concessão de obras públicas. O Ministério Público Fiscal argentino afirma ter comprovado a existência de uma associação ilícita, entre 2003 e 2015, que tinha no topo de seu funcionamento os chefes de Estado. Segundo o promotor Diego Luciani, os supostos ilícitos começaram no governo de Néstor Kirchner –que presidiu a Argentina entre 2003 e 2007– e continuaram no mandato de Cristina, de 2007 a 2015.

Ela nega as acusações e afirma que é vítima de uma perseguição política. 

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