Depois de não indicar nenhum nome para compor o Conselho Administrativo e a direção da Copasa quando o regimento interno da estatal pedia, o governo de Minas enfrenta uma nova indigestão na empresa. Agora, o colegiado remanescente da gestão petista, além de representantes de acionistas minoritários, tem se rebelado contra o governador Romeu Zema (Novo). Na semana passada, a reunião do grupo, que votaria pela aceitação ou não dos nomes indicados por Zema à Copasa, precisou ser cancelada e adiada, uma vez que o governo percebeu que sofreria uma derrota e a ata seria reprovada.
Os “insatisfeitos” do Conselho almejam, pelo menos, “conversar e negociar” com o governo para a permanência de alguns diretores. A ainda presidente Sinara Meireles, que assumiu a Copasa em 2015, com Pimentel, já disse a terceiros que não quer continuar à frente da empresa. A “rebelião” do conselho contra o governo causou certo constrangimento a ela.