Os investimentos em fontes alternativas dependem de incentivos. A Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica) diz que o setor vai investir R$ 15 bilhões só neste ano. Para manter o patamar nos próximos anos é preciso conseguir fornecedores que garantam o índice de nacionalização exigido pelo BNDES para conceder financiamentos. O Nordeste é a região com maior potencial, mas há outras áreas que podem ser aproveitadas, como o Norte de Minas.
Já o setor de cana de açúcar depende de bons preços para a energia gerada pela biomassa para voltar a investir. O secretário executivo da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), Mario Campos, diz que o MW/h chegou a ser vendido por R$ 100 em leilões, quando o preço mínimo para remunerar o produtor seria de R$ 180 por MW/h. “Esse preço desmotivou o setor”, diz.