A influenciadora digital Isabel Veloso contou, na segunda-feira (12/05), que seu câncer terminal entrou em remissão. Isso ocorre quando há redução ou eliminação dos sinais e sintomas da doença após o tratamento, tornando-a indetectável nos exames. Os médicos consideram que um paciente pode ser declarado curado após cinco anos em remissão completa, embora ainda exista possibilidade de recidiva. 

Quando um paciente entra em remissão, isso indica resposta positiva ao tratamento. Existem dois tipos principais: a remissão completa, caracterizada pela ausência total de sintomas e sinais do câncer nos exames físicos e laboratoriais; e a remissão parcial, quando a maioria dos sintomas desaparece, mas o câncer ainda está presente em forma reduzida.

Os tratamentos oncológicos conseguem eliminar ou reduzir significativamente as células cancerígenas no organismo. Por isso, o acompanhamento médico torna-se fundamental, já que as recidivas costumam acontecer no intervalo de cinco anos entre o diagnóstico inicial e o tratamento.

No protocolo de acompanhamento, os pacientes realizam consultas e exames a cada três meses durante os primeiros dois anos de remissão. Posteriormente, esse intervalo aumenta para cada quatro meses, evoluindo para avaliações semestrais. Após esse período inicial mais intensivo, o monitoramento passa a ser anual.

Os principais exames solicitados durante o acompanhamento incluem análises sanguíneas, raio X, ultrassom, ressonância magnética, tomografia computadorizada, PET-CT e cintilografia óssea. Terapia oncológica e monitoramento são realizados em hospitais e clínicas especializadas.

A possibilidade de recorrência do câncer é maior durante os primeiros cinco anos de remissão, embora possa acontecer posteriormente ou nunca mais se manifestar.

Caso o câncer retorne, o médico pode iniciar rapidamente o tratamento mais adequado. Os tratamentos variam conforme o tipo e estágio, incluindo cirurgia, quimioterapia, radioterapia, braquiterapia, terapia biológica, imunoterapia, hormonioterapia, transplante de medula óssea e terapia gênica.

Mesmo quando não existem sinais visíveis ou mensuráveis do câncer nos exames, ainda podem existir células cancerígenas no corpo. Por isso, muitos especialistas preferem afirmar que "não existem sinais do câncer no momento" em vez de declarar uma cura definitiva.

Os médicos avaliam regularmente a resposta ao tratamento e possíveis efeitos tóxicos durante todo o processo terapêutico, ajustando as abordagens conforme necessário para cada caso individual. Os pacientes precisam manter vigilância constante, mesmo após o período considerado como cura.