O zagueiro Lucão, reforço mais recente do América, chegou ao Coelho após uma breve passagem pelo OFI Crete, da Grécia. Por lá, desde fevereiro deste ano, o defensor fez apenas oito jogos. Antes de fechar com o time grego, Lucão defendeu o Guarani, na temporada 2023, em que fez 50 jogos com a camisa bugrina.
A reportagem de O TEMPO Sports conversou com o jornalista Lucas Rossafa, que cobre o clube campineiro, para saber dele como foi a última passagem do reforço do América pelo futebol brasileiro.
“O Lucão teve uma temporada muito regular no Guarani. Apesar das críticas da torcida, foi o atleta que emplacou o maior número de jogos em 2023. Ele se destacou, para além da regularidade, por ter sido disciplinado, já que tomou poucos cartões. O Lucão foi uma peça importante no quesito liderança, na experiência. Ele teve um desempenho que agradou, na saída de bola, na transição, ajudando o meio de campo na transição para o ataque”, disse o jornalista.
Perguntado sobre possíveis pontos fracos de Lucão, Rossafa disse que o jogador sofreu algumas críticas pela agilidade e pelo desempenho na bola aérea. Para o jornalista, porém, o zagueiro acumulou mais acertos do que erros na passagem pelo Guarani
“O Lucão não é um zagueiro rápido, veloz, não é o ponto forte dele. Também houveram alguns questionamentos sobre ele na bola aérea, mas nada exagerado. Acho que a passagem dele foi de mais acertos do que erros. Não foi brilhante e nem o melhor do Guarani em muitos anos, mas fez o básico. O Guarani teve três técnicos naquele ano, e o Lucão foi titular com todos”.
“A passagem foi positiva. Ele enfrentou algumas críticas da torcida que, à época muito exigente, imaginava que o Guarani precisava de zagueiros de ouro quilate, de outro patamar. Porém, a saída do Lucão deixou o sistema defensivo enfraquecido. Prova disso é que, depois da saída dele, o Guarani não conseguiu repor à altura e trocou todos os zagueiros do elenco, praticamente”, finalizou.