O meio-campista Moisés e dirigentes do América serão julgados pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta segunda-feira, 26 de agosto, em razão de incidentes ocorridos na partida contra o Avaí, válida pela 12ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, que terminou empatada por 1 a 1.
A confusão teve início quando Moisés cometeu uma falta em João Paulo, aos 43 minutos do primeiro tempo. Em resposta, O Profeta aplaudiu ironicamente o árbitro Bruno Mota Corrêa, que rapidamente aplicou o segundo amarelo e, em seguida, o cartão vermelho, expulsando-o de campo. A decisão gerou revolta entre os dirigentes do América, que confrontaram a arbitragem com xingamentos ao final da partida.
Na súmula, o árbitro relatou o ocorrido: “Após o encerramento da partida, enquanto a equipe de arbitragem se dirigia ao vestiário, o presidente do América, Alencar da Silveira Júnior, veio em nossa direção protestando com gestos e proferindo as seguintes palavras: ‘você é fraco, ladrão e tem que apitar essa p*** direito’. O mesmo foi contido pelos policiais.”
Os citados no processo são o meia Moisés, e os dirigentes Marcus Salum, Alencar da Silveira Júnior, Euler de Almeida Araújo (membro do Conselho de Administração) e Dower de Araújo (CEO do clube).
Os envolvidos serão julgados sob os seguintes artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
- Artigo 243-F: Ofensa à honra, aplicado a Euler Araújo e Alencar da Silveira Júnior. As penalidades variam de multa entre R$ 100 e R$ 100 mil, além de possíveis suspensões de uma a seis partidas.
- Artigo 258 § 2º: Atitudes contrárias à disciplina ou à ética desportiva, aplicável a Moisés, Marcus Salum e Euler Araújo, com possíveis suspensões de uma a seis partidas.