O atacante Willian Bigode assumiu a camisa 9 do América, que pertencia a Jonathas, aposentado. Nessa quinta-feira (1º), durante sua apresentação oficial, o novo atacante do América falou sobre a relação entre o número e o jeito de atuar em campo.

Willian reconheceu que, de maneira geral, o camisa 9 se comporta como um pivô, com funções de segurar a bola, jogar de costas, entre outras. O atacante, porém, prometeu que não vai ficar esperando a bola chegar a seus pés para participar ativamente do jogo.

"Eu sei que o número sempre vincula a um centroavante, a um homem referência de gol, mas acho que, independentemente se estou usando a 9, a 20, a 30 ou a 80, o que mais importa é o que a gente representa, o símbolo, a instituição. É uma posição que eu iniciei na época em que eu jogava no Cruzeiro, em 2015. Fui muito bem utilizado e vivi um grande momento nessa função. Depois, no Palmeiras, também joguei bastante nessa função. Mas, é óbvio que isso vai muito do entendimento, da forma que o treinador vai extrair o seu melhor", explicou.

"Eu não vou ficar ali como um centroavante muitas vezes fica, esperando uma bola para proteger, para fazer a parede. Tenho essa característica de movimentar mais, de flutuar. Então, a gente pode explorar sempre esses espaços. Fiz questão de, antes de vir para cá, falar com o Fred [Cascardo, diretor de futebol], com o William [Batista, treinador do Coelho], para ver onde realmente ele me enxergava dentro dessa questão", completou.

Concorrência

Willian Bigode terá a concorrência de dois jogadores para a função de centroavante. Tratam-se de Renato Marques, que é centroavante de origem, e de David Lopes, que também pode jogar pelos lados do campo.