Além das quatro linhas

América: confira fala de Euler Araújo à FM O Tempo sobre Vegetti e outros temas

Em entrevista à Rádio O Tempo 91.7 FM, Euler Araújo falou sobre possível chegada de artilheiro argentino e outros assuntos importantes da organização do América

Por Edivaldo Miranda e Frederico Teixeira
Publicado em 28 de julho de 2023 | 22:08
 
 
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Em entrevista exclusiva nesta sexta-feira (28) à rádio O Tempo 91.7 FM, Euler Araújo, integrante do Conselho de Administração do América, não 'escondeu o jogo' a respeito das pretensões do Coelho.

Entre os assuntos mais importantes citados na entrevista, o dirigente falou sobre a busca de mais reforços, revelando inclusive que o América já monitorava o artilheiro do Campeonato Argentino há mais tempo, mas também explicou sobre outros aspectos 'extra-campo',

Euler Araújo também não ficou 'em cima do muro' quando questionado qual a prioridade do América nesta reta final de temporada nem mesmo sobre questões relacionadas à torcida do Coelho.

Confira abaixo alguns dos principais trechos da entrevista:

Artilheiro do Campeonato Argentino - Vegetti, do Belgrano

"Com relação ao Vegetti, nós fizemos sim uma sondagem ao jogador, que tem vínculo com o time da Argentina. Hoje (sexta, 28) é o último jogo do Campeonato Argentino. Então as coisas ficaram paradas em virtude deste jogo. Amanhã (sábado) com certeza a gente retoma o contato para dar prosseguimento nas conversas com o empresário e com a equipe lá da Argentina.

"O Vegetti já havia sido artilheiro do campeonato da segunda divisão da argentina em 2021. Ele foi nos apresentado, a gente estava observando esse jogador, mas não teve oportunidade de trazê-lo. Nós tinhamos no elenco o Henrique (Almeida), Wellington (Paulista), Aloísio e trouxemos também o Mastriani. Então, nessa composição do início do ano, entendíamos que estávamos bem servidos de centroavantes. Você faz um planejamento para a formação da equipe, mas no futebol é muito difícil acertar 100%, Chega a janela é a oportunidade de você encontrar jogadores que atendam a necessidade".

"O Vegetti tem uma característica diferente da do Mastriani e dos jogadores que a gente tem. É um centroavante muito combativo, é um jogador que ataca muito a bola, é um jogador de área, muito voluntarioso. E a gente espera, se der certo, contar com ele no elenco".


Zagueiro e volante gringos 

"O Burgos (volante uruguaio) e o Javier (zagueiro argentino) já estão treinando mas não têm condições de jogo por conta do visto de trabalho. Nós estamos preparando. Pessoal da CBF, entrada na Polícia Federal, está tudo certinho. A gente acredita que na semana que vem já estejam regularizados. Contra o Palmeiras, mesmo que estivessem regularizados, acho que dificilmente estariam integrados ao elenco porque foram pouco tempo de treinamento".

"No caso da Javier eram características que nos atendem no momento. Já no caso da zaga, o Ricardo (Silva) machucou, nós emprestamos o Gustavo. É um jogador que atua pelo lado direito, um jogador alto, que estava sendo monitorado também."


Mercado sul-americano

"Hoje a gente tem um setor de análise. Eu já disse isso, há dois anos atrás, o América não tinha nenhuma expertise no mercado sul-americano, tanto é que a gente trouxe jogadores que já estavam adapatados ao futebol brasileiro, que foi o caso do Cáceres, do Conti, do Ramírez e do próprio Benítez. Depois nós contratamos o Martinez e o Mastriani e agora estamos trazendo dois outros jogadores que nunca atuaram no futebol brasileiro. Agora a gente já consegue fazer essa análise mais ampla do mercado sul-americano".


Foco no Brasileiro?

"Nossa prioridade é o Campeonato Brasileiro. Isso foi desde o início da temporada. Agora, você entra em uma Copa do Brasil, você tem as metas, os desafios. Foi colocado como meta que a gente deveria estar nas oitavas. Foi cumprido. Na Sul-Americana, começamos junto com o Campeonato Mineiro, que  nossa meta ser campeão, mas chegamos à final. Na Sul-Americana tínhamos a ideia de classficiar às oitavas e isso também aconteceu".

"A gente tem que ser muito franco e dizer o seguinte: como é que você chega para o jogador, chega pra torcida e fala nós não queremos (o título)?, Queremos sim, queremos ganhar tudo. Mas chegou num momento que nós tivemos que tomar uma decisão firme: jogar com um time alternativo na Sul-Americana. Depois da partida do Cruzeiro para cá, todos os jogos foram com equipe alternativa. O foco é o Campeonato Brasileiro, é a permanência no Brasileiro. Os jogadores sabem disso, a comissão sabe disso e a gente trabalha com os jogadores neste sentido".


Receita do Coelho
"Hoje, 65% da receita do Aamérica vem com televisão. Outra parte, que aí chega a 80%, vem de premiação de Copa do Brasil e Sul-Americana. Nós temos a questão do Marketing, que, com outras ações, completa o orçamento do América. Já no nosso orçamento, a renda de público é negativa. A gente orça prejuízo nesse item".


Público nos jogos do América

"É feito um trabalho de marketing para levar o público ao estádio, O que nós precisamos é que o torcedor americano vá ao estádio. No primeiro momento nós não estmaos preocupados com a renda das partidas em si. Estamos preocupados em levar cada vez mais o torcedor americano ao estádio. Se você analisar por faixa etária, das pessoas abaixo de 30, 35 anos, ela vem amentando. Nós temos é que fidelizar essas pessoas".

"Sempre falo que nós vamos conseguir um público médio de 10 mil torcedores nos próximos dez anos. Mas para isso acontecer, temos que permancer na Série A, conquistar títulos no futebol mineiro, estar em torneios internaciojnais e fazer belas equipes".

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