Desafios

América: conheça cinco desafios da nova diretoria do clube

Novo Conselho de Administração assume nesta segunda-feira (1) a presidência do América para o triênio 2021, 2022 e 2023

Por Da Redação
Publicado em 01 de março de 2021 | 17:53
 
 
 
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Nesta segunda-feira (1), a chapa ‘América Série A’ toma posse para o triênio de 2021, 2022 e 2023 à frente do Conselho de Administração do América. Encabeçada por Alencar da Silveira Jr., o grupo terá desafios pela frente, não só no futebol profissional, mas também administrativos e financeiros. A reportagem do Super.FC lista 5 dos desafios da nova diretoria do Coelho.

1. Orçamento de 2021

A nova diretoria terá o desafio de manter as contas equilibradas no próximo triênio, além de buscar aumentar as receitas. Na temporada de 2021, o Coelho tentará alcançar um orçamento em torno de R$ 60 milhões; sendo 30 milhões em cotas de televisão. Além disso, almeja garantir a permanência na elite e ficar entre o 11° e 16° colocado no Campeonato Brasileiro da Série A, e faturar entre 11 e 15 milhões.

O América conta ainda com as participações em competições e jogos, como pretende se superar na Copa do Brasil, que na última edição rendeu aos cofres do clube R$ 17,6 milhões em premiações, três vezes do que era previsto no orçamento do clube. Valores esses, sem considerar as negociações envolvendo atletas.

2. Qualificar o elenco

Após temporada histórica de 2020, onde o América conquistou o vice-campeonato da Série B do Campeonato Brasileiro, e chegou às semifinais da Copa do Brasil, a diretoria do clube optou por manter 70% do elenco da última temporada. Porém, com o acesso à Série A, a nova diretoria terá como desafio qualificar o elenco à altura das competições que serão disputadas.

À frente do futebol do América estará Euler de Almeida Araújo, que será responsável por dar sequência à busca pelo perfil de contratações considerado ideal para o América: jovens em potencial. Afinal, no plantel americano há jogadores experientes que atuaram na elite do futebol brasileiro.

Para essa missão, o América contratou Armando Desessards como diretor de futebol, para planejar o ano de 2021 do Coelho dentro do orçamento previsto. Todos os esforços estarão voltados para o maior objetivo da diretoria neste triênio: conquistar a estabilização do América na elite do futebol brasileiro, algo que nunca ocorreu. 

3. S/A

Sonho e projeto capitaneado pelo ex-presidente Marcus Salum em sua gestão, a nova diretoria dará sequência na transição do América para clube-empresa, plano que está prestes a sair do papel. Ainda que na última temporada o Coelho tenha despertado o interesse de investidores e parceiros, o clube tem se estruturado e se preparado para a migração. Em 2020, a diretoria chegou a negociar com um grupo chinês, que faria o aporte desejado por Salum, em cerca de R$ 200 milhões.

O planejamento prevê que o clube continuará sendo uma associação privada sem fins lucrativos, respeitando seu estatuto e o quadro social vigentes. O modelo almejado pelo América prevê a criação de uma nova empresa, em parceria com o investidor, para administrar a gestão do futebol do Clube.

4. Categoria de base

Com certificado de clube formador, o América segue trabalhando para dar destaque às suas categorias de base e valorizar ainda mais as pratas da casa. Em 2021, o Coelho estreou no Campeonato Mineiro com cinco atletas oriundos das categorias de base do clube: Lucas Luan, Flávio, Gustavinho, Carlos Alberto e Vitão. Paulo Bracks era responsável pela transição entre categorias de base e futebol profissional, responsabilidade passada a Armando Desessards que, com experiência na função, chega para auxiliar Frederico Cascardo a alavancar as divisões de base do clube.

Na última temporada, o América não se classificou à segunda fase do Campeonato Brasileiro Sub-20, após ficar na 15ª colocação, com 21 pontos conquistados. O foco da diretoria é garantir maior minutagem aos atletas neste ano.

5. Patrocínios e sócio-torcedor

Apesar da pandemia da Covid-19, que fez com que as receitas do clubes diminuíssem no quesito patrocínio, o América conseguiu contornar esse cenário. Ao se superar nas competições que disputou em 2020, o time ‘tirou o Coelho da cartola’ o que gerou notoriedade, e refletiu no campo das parcerias.

Nos últimos dias, o América anunciou a extensão do vínculo com os patrocinadores Intralot e Ecodux (até o fim de 2021), e anunciou as novas parcerias com Dafabet (até 2021) e Auto Truck (até o fim de 2022). Em alta, o Coelho poderá atrair ainda mais possíveis parceiros.

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