Em apenas dois dias sob o comando (novamente) do América, o técnico Vagner Mancini provocou uma mudança decisiva: após um treino, escalou o atacante Felipe Azevedo, que não vinha sendo titular, para começar contra o Atlético, e ele foi autor do gol da equipe na partida da Libertadores – por pouco Coelho não saiu com uma vitória do Mineirão. Segundo o jogador, chegada do comandante é benéfica ao clube.
"A gente teve garra com o Marquinhos (antigo técnico), principalmente nos jogos da Libertadores. Sempre quando entro em campo com a camisa do América estou motivado. Às vezes as coisas acontecem do jeito que a gente quer, às vezes, não. Com relação à volta do Mancini eu fico feliz, o conheço de longa data. O América é o 4º clube que trabalho com ele. Isso dá um ânimo", disse em entrevista coletiva.
Para o jogador de 35 anos, no empate, o time mostrou que tem condições sim de ir ainda mais longe no torneio internacional. "A gente mostrou que tem condições de buscar essa classificação na Libertadores, de melhorar e de evoluir. O professor Mancini está chegando com conceitos que a gente já conhece. Deixamos uma boa impressão. Ao mesmo tempo que você fica animado, tem que deixar os pés no chão, porque ainda tem muita coisa para fazer este ano", falou.
Azevedo ainda deixou a entender que o América deve jogar mais recuado contra times considerados favoritos, diferentemente de um passado recente, quando equipe era ofensiva independentemente do adversário. Ele revelou qual foi a principal estratégia para o clássico.
"Foi muito rápido. O Mancini chegou na terça, fez um trabalho tático muito rápido e mudou muito pouco. Ele preferiu usar essa estratégia que é segurar e esperar mais o Atlético – geralmente a gente não joga assim", explicou.
Azevedo disputa posição no ataque com jogadores como Everaldo, Matheusinho e Pedrinho. Nesta temporada, foram 14 vezes que ele entrou em campo e marcou gol em duas oportunidades.
Próximo compromisso é neste sábado (16), contra o Juventude, às 19h, no Independência, pelo Brasileiro.