Jejum

Clássico para virar a chave

Além de tentar primeira vitória fora de casa, Coelho vai pegar o Cruzeiro na quinta-feira (19) para se afastar do Z-4

Por Bruno Trindade
Publicado em 18 de julho de 2018 | 08:00
 
 
 
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O objetivo do América, após se sagrar campeão da Série B de 2017, é a permanência na elite do futebol brasileiro em 2018. Para isso, o Coelho precisa melhorar seu desempenho, a começar pelo clássico contra o Cruzeiro, nesta quinta-feira (19), no Mineirão, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na décima terceira posição na tabela, com 14 pontos, o alviverde tem apenas dois pontos a mais do que o Bahia, primeiro integrante da zona de rebaixamento. Para ficar um pouco mais aliviado, o clube precisa vencer a Raposa, fato que tem sido bem difícil quando se trata de confrontos no Gigante da Pampulha.

O último triunfo americano sobre os cruzeirenses no estádio foi no dia 19 de maio de 2002, pelo Supercampeonato Mineiro, por 1 a 0. Desde então, foram disputados 16 clássicos, com nove vitórias do Cruzeiro e sete empates. Além desse desafio antigo, o novo treinador, Ricardo Drubscky, que assumiu a equipe após a saída de Enderson Moreira, precisará superar obstáculos recentes. O América não vence a Raposa desde 2016 e ainda não somou nenhuma vitória na atual edição do torneio nacional longe do estádio Independência. Foi apenas um ponto conquistado em 15 possíveis, fato que aproxima o clube da zona da degola.

Vencer pela primeira vez fora de casa, ainda mais se tratando de um clássico, pode significar uma arrancada americana na disputa, como afirma o lateral-direito Norberto. “É claro que uma vitória dessas não seria nada determinante para o campeonato, mas, com certeza, nos daria uma motivação ainda maior para a sequência. Passamos por essa situação, do lado oposto, quando o Atlético conseguiu nos vencer e, a partir daí, teve um embalo nas rodadas seguintes. Então, vencer o Cruzeiro pode, sim, ser uma dose extra de confiança para o nosso grupo no decorrer do campeonato”, analisa.

O goleiro João Ricardo, que deve voltar ao time, afirma que os pontos fora de casa podem fazer a diferença na reta final do Brasileirão. “Lá no fim, acredito que esses pontos fora acabam fazendo toda a diferença. Concordo que não há nada melhor do que buscar uma vitória fora de casa neste momento e em um grande clássico”, conclui o goleiro.

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