Ao contrário da tônica de seus atletas na saída do gramado, o treinador Givanildo não considera a partida contra o Fluminense como uma "guerra". "Futebol não tem guerra. Tem luta de marcação que existe e eu sei porque joguei futebol. Tem um compromisso dos jogadores. Se vamos ganhar ou não, eu não sei. Mas vamos dar o máximo", destacou Giva.

Ao analisar a partida, o treinador americano disse que seu time "vacilou", mas que conseguiu impor um bom futebol no segundo tempo. "Fizemos o gol na hora certa, mas jogamos um segundo tempo melhor. Poderíamos até ter marcado mais gols. O Bahia é um time forte, tanto na força do futebol, como na força física. Eles ficaram rondando nossa área, mas não conseguiram ter nenhuma grande chance no jogo", avaliou Givanildo.

Pela primeira vez desde que chegou, Givanildo terá uma semana inteira para treinar seus comandados e preparar para a rodada final e decisiva do campeonato. O técnico disse que o que manteve a chama acessa para permanecer com chances foi a conversa com seus atletas. "Futebol é difícil. Tem hora que ele é mais complicado que a política. Eu vim à convite do América, sabia da situação do time para ver o que a gente conseguia fazer.  Essa situação de hoje é diferente. Sempre assumi o América com mais tempo para trabalhar, nunca com cinco jogos apenas. Agora temos que ganhar sem depender de ninguém. Agora a gente só precisa ganhar", disse.

Além disso, o técnico revelou a felicidade vivida por ele nesse momento em que pode realizar um "pequeno" milagre e marcar ainda mais seu nome na história do América. "Estou feliz da vida com essa vitória. Muita gente não sabe da felicidade que um treinador tem".

Arbitragem. Conhecendo o histórico que o Fluminense tem com a CBF é de se esperar e desconfiar de quem será escalado para apitar a partida do próximo domingo. Givanildo, entretanto, prefere confiar no apitador da partida, mas se preocupa com o local onde ela será realizada, pois já se sabe que o jogo não poderá ser no Maracanã. "Não posso dizer que a arbitragem me preocupa. Espero que o juiz apite bem para os dois lados. Mas estou preocupado com o local da partida", finalizou.