Atraso

Invasão de terreno, carrapatos e pandemia atrapalham expansão do CT do América

Projeto Planeta América, anunciado em 2018, prevê ampliação do CT Lanna Drumond, no bairro Tijuco, em Contagem

Por Léo Campos
Publicado em 04 de julho de 2020 | 07:50
 
 
 
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Após três anos de muita discussão, em maio de 2018, o América apresentou oficialmente o projeto de expansão do CT Lanna Drumond, o chamado Planeta América. O projeto prevê a ampliação de uma área de, aproximadamente, 79 mil m² para 160 mil m², incluindo dez campos, hotel, área de lazer e estrutura para todas as categorias de base e feminino - além das categorias sub-20 e sub-17 que já treinam no CT.

A reforma, em parceria com a construtora MRV, já era para ter começado, mas sofreu um atraso devido a entraves com a documentação, revisão de alvarás (após o incêndio no CT do Flamengo, Ninho do Urubu), pandemia do novo coronavírus, infestação de carrapatos e até invasão de vizinhos, que aconteceu nos fundos do complexo esportivo.

Segundo Anderson Racilan, membro do conselho de administração do América, os moradores de nove casas perto do CT, que são de uma mesma família, abriram um portão nos fundos do Lanna Drumond e começaram a fazer uma horta e um galinheiro. Ainda de acordo com o dirigente, a ação já corre na justiça e o local está impedido para as obras.

“Uma ação contra eles está correndo na Justiça de Contagem. Já houve audiência de justificação e foram ouvidas algumas testemunhas. Os invasores estão impedidos de usar o terreno, mas o América também está impedido, neste momento, de construir onde eles invadiram. Acredito que, nos próximos dias, tão logo a gente supere esta pandemia, deve haver um julgamento para minar junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais que, com certeza, dará ganho de causa ao América, pois já existem provas no processo”, explicou Racilan em live do canal Decadentes, no Youtube.

Outro membro do conselho de administração do América, Marco Antônio Batista, em live ao perfil da torcida organizada Barra Una, apontou que o projeto está pronto e as licenças, como de demolição e de supressão de vegetação, já foram concedidas. “Mesmo que a gente não tenha a questão da invasão ainda toda equalizada, pelo menos na outra parte do terreno que a gente vai construir, vamos conseguir começar a obra”, apontou.

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