Palavra do capitão

No aniversário do América, Juninho exalta clube e revela presentes desejados

Jogador que mais vezes defendeu o Coelho, capitão também elencou melhores momentos que viveu no clube

Por Leandro Colombo
Publicado em 30 de abril de 2024 | 16:09
 
 
 
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Inúmeros são os ex-dirigentes, ex-jogadores e demais personalidades que poderiam falar, com propriedade, sobre o América Futebol Clube, que completa 112 anos nesta terça-feira (30). Curiosamente, um dos nomes já imortalizados na história do clube ainda joga por ele, aos 36 anos de idade, e carrega consigo a marca de ser o jogador que mais vezes defendeu a camisa americana.

Trata-se do volante Juninho, que no sábado passado (27) completou 404 jogos pelo América, na vitória sobre o Novorizontino, no Independência, pela 2ª rodada do Campeonato Brasileiro Série B. Em entrevista exclusiva a O TEMPO Sports, o capitão revelou a sensação de comemorar os 112 anos do Coelho enquanto jogador histórico da equipe. O camisa 8 disse que palavras são insuficientes para descrever o que sente pelo América, mas não deixou de exaltar o clube.

"Difícil descrever um sentimento como esse, de um carinho e gratidão enormes. As palavras ficam um pouco vagas para tudo o que tenho para falar. Sou um privilegiado por Deus de viver um sonho em um lugar que a gente aprende a amar e que sentimos prazer em fazer o nosso trabalho. Hoje, no CT [Lanna Drumond], a gente pisa em um lugar construído com amor, por pessoas que amam o clube. O América é isso. A gente, hoje, desfruta de algo que muita gente no passado derramou suor, lágrimas, esforço e dedicação para construir. Agradeço a Deus por estar num lugar que tanto amo”, contou emocionado. 

Perguntado sobre qual seria o presente ideal para celebrar os 112 anos do Coelho, Juninho escolheu a conquista futura de títulos de expressão. O capitão revelou o desejo por taças nacionais e internacionais, para presentear, principalmente, a torcida americana.

“É lógico que a gente quer o melhor presente para o clube e para o torcedor, que quer conquistas. O que eu quero é um título de um Campeonato Brasileiro Série A, de uma Copa Sul-Americana, de uma Libertadores. Também de uma Copa do Brasil, que passamos perto de ganhar há pouco tempo. O presente tem que ser o melhor possível para que todos que fazem parte do América celebrem. Eu sei do sofrimento e da dificuldade que é para conquistar um título, por isso seria meu presente", explicou.

Por fim, Juninho foi perguntado sobre os momentos especiais que marcam a trajetória dele pelo América. O volante evitou destacar memórias pessoais e procurou relembrar de ocasiões positivas para o clube como um todo, como a inédita participação na Copa Libertadores, em 2022, e o bicampeonato da Série B, em 2016.

"Não posso citar um momento em que somente eu me senti feliz, mas que todos nós, jogadores, diretoria e torcida, nos sentimos felizes. Vivi a alegria que foi uma conquista de vaga na Libertadores, tanto na pré quanto na classificação heroica para a fase de grupos. Foi uma data especial. Também o título da Série B, em que vi o Independência cheio, lotado. A nossa felicidade é ver o América feliz. É ver feliz as pessoas que fazem parte de uma instituição que vem ganhando cada vez mais seu espaço, sendo admirada, respeitada e amada por muitos”, finalizou.

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