A delegação do América deixou o estádio Independência nada satisfeita com a arbitragem comandada por Anderson Daronco na noite dessa quarta-feira (15), após o empate em 0 a 0 com o Fluminense. De acordo com o técnico do time, Vagner Mancini, o que mais falta na categoria é critério e clareza quanto às marcações dos lances.

Com relação a esse jogo, os principais fatos que geraram ira foram: a expulsão do meia Alê aos 10 minutos de jogo após uma cotovelada no zagueiro Nino e um possível pênalti no zagueiro Germán Conti na etapa final. Ele comparou o primeiro com o lance de Mendoza, do Ceará, que disputou bola no alto com o lateral-direito Patric e fez o primeiro gol em vitória sobre o Coelho, há duas rodadas.

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"As reclamações existem porque estão dentro de um contexto. Quem vê de fora, não sabe direito o que está acontecendo e interpreta de outra maneira. Recentemente, tivemos um jogo diante do Ceará, quando um lance mais ou menos igual aconteceu entre o Mendoza e o Patric, e foi validado o gol do Ceará. Hoje, em um lance similar, houve a expulsão", disse Mancini.

No lance do cartão vermelho, o juiz Fifa não havia expulsado; a decisão foi tomada após ele revisar no VAR. "Então, a queixa se dá pela interpretação. Cada árbitro interpreta o lance de uma forma. A gente respeita até certo ponto, mas todo mundo tem o direito de reclamar. No lance do Conti, o VAR não chamou o Daronco", relatou.