Após a Copa do Mundo, o atacante Ricardo Oliveira chegou a reclamar, em entrevista coletiva, que estava recebendo poucas bolas para finalizar. Quando voltou a ser bem acionado, na partida contra o Santos, neste domingo, marcou dois gols, acertou a trave e assumiu a vice-artilharia do Campeonato Brasileiro, com 9 gols. Ele se igualou a Róger Guedes, que já deixou o Galo, e encostou no atacante Pedro, do Fluminense, que tem 10 gols.
O camisa 9 tem 38 jogos pelo alvinegro e 18 gols marcados, sendo o artilheiro da equipe na temporada 2018. Após o triunfo contra o Peixe, o atleta disse que o time está trabalhando para lhe servir mais bolas, já que ele tem a função de balançar as redes adversárias.
“Nós estamos trabalhando e Thiago (Larghi) trabalha o time muito pra isso (para o camisa 9 finalizar mais)", indica. "Os companheiros me conhecem, sabem da minha movimentação. Às vezes, me movimento e não recebo a bola, mas abro espaço para outro companheiro", completa ele, ponderando que há ainda o peso da camisa: "O nove tem que fazer gol. No futebol brasileiro é assim. Hoje, fui feliz. Em três finalizações, marquei dois gols. Fico satisfeito por ter contribuído. Foi uma atuação importante”, assegura.
O atacante não acredita que os gols tenham um gostinho especial por terem sido marcados em cima do seu ex-clube. “Para mim, o gol é sempre especial. E muito, independentemente de ser no ex-clube, ou no maior rival. O gol é o grande momento, o mais esperado no futebol. Então eu fico feliz pela vitória e pelos dois gols”, afirma Ricardo Oliveira.